quarta-feira, 18 de junho de 2008

Simbolismo


Possibilidades??? É impressionante os limites do ser humano quando todos seus pensamentos, preocupações e medos estão diretamente ligados ao coração. A verdade é que não existe limite, não existe céu ou inferno maior do que aquele que nos impomos todos os dias sem pensar duas vezes nas consequências das decisões que escolhemos para nossas vidas. O mundo real e o imaginário facilmente se misturam e causam estragos irreparáreis e infelizmente irrecuperáveis na nossa vida. O mundo não é como imagiamos, a vida não caminha como esperamos, mas tudo é da mesma forma sempre e todos parecem os mesmos.
Os erros, os problemas e até mesmo os acertos são peças de um quebra-cabeças injusto, mas necessário à nossa vida a cada dia que passa. Os sonhos já não são os mesmos, na verdade as pessoas mudam, vocês sabiam? As pessaoas mudam de idéia, seres humanos são passíveis de mudanças de posicionamento...
E eu caminho cometendo os mesmos erros, comsonhos diferentes, mas com a cabeças em problemas e coisas que eu gostaria que não fossem tão importantes. Novos amigos, novos ares... não é assim que funciona, nunca foi assim que funcionou e nunca enxergamos a verdade exposta, no fundo é porque sabemos que 1/3 dessa verdade dói mais do que simpesmente fingirmos que nada aconteceu!
Todos são iguais, mais uma vez a história se repete!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Voltando com tudo!


Reprimir sentimentos pode aliviar traumas, diz estudo

Um novo estudo realizado nos Estados Unidos sugere que não expressar os sentimentos sobre um trauma coletivo - como um ataque terrorista - pode aliviar os efeitos mentais e psicológicos relacionados com a experiência traumática.

Para alcançar os resultados, os pesquisadores da University de Buffalo, em Nova York, usaram uma pesquisa feita pela internet com 3 mil pessoas logo depois dos atentados de 11 de setembro nos EUA e dois anos após os ataques.

Os participantes eram pessoas que haviam sido expostas à tragédia, mas que não perderam parentes ou amigos no atentado. Eles foram divididos em dois grupos: aqueles que estavam preparados para falar sobre a experiência e expressar seus sentimentos sobre o trauma e aqueles que preferiram não falar a respeito.

Segundo Mark Seery, que liderou o estudo, os resultados indicam que, dois anos depois dos atentados, a condição psicológica e mental das pessoas que optaram por não expressar seus sentimentos era melhor.

A pesquisa será publicada na edição deste mês da revista científica Journal of Consulting and Clinical Psychology, e ainda não foram revelados detalhes do estudo como quais aspectos psicológicos foram analisados e como o estado mental dos voluntários foi avaliado.

Generalização

Seery ressalta que os resultados são contrários à noção popular de que é preciso falar sobre os traumas.

"Nós devemos dizer às pessoas que não há nada de errado em não querer expressar seus sentimentos depois de um trauma coletivo. Na verdade, elas conseguem suportar bem, e, de acordo com nossos resultados, se sentem ainda melhores do que aquelas que preferem expressar suas experiências", disse o pesquisador.

De acordo com Seery, mesmo entre as pessoas que optaram falar sobre seus sentimentos, aquelas que haviam escrito relatos maiores, com mais informações sobre os sentimentos, também demonstraram estado psicológico pior do que aquelas que expressaram pouco na análise feita dois anos após os atentados.

No entanto, segundo o professor Stephen Joseph, especialista em traumas relacionados a desastres da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, é importante não generalizar o efeito em todos os pacientes.

Ele ressalta que estudos anteriores já demonstraram os benefícios que falar sobre as experiências pessoais com a ajuda de aconselhamento adequado podem trazer na recuperação após os traumas.

"As pessoas que quiseram expressar seus sentimentos logo após os atentados de 11 de setembro podem ser aquelas que mais foram afetadas pela tragédia. Por isso, não é de surpreender que elas ainda tenham sintomas dois anos depois dos atentados", disse o especialista.

BBC Brasil