quinta-feira, 30 de julho de 2009

Muito Feliz!!!!

FORMADA!!!!!
Esse é o principal motivo do meu abandono ao Blog..... Mas todos concordam que foi uma escolha justa!!! Estou muito feliz e agradeço acima de tudo a Deus por ter permitido mais esse sonho realizado!!!!!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Desabafo!!!

Hoje eu recebi minha primeira mensagem direta da Palavra e do Poder de Deus na minha vida. Acho que nunca foi tão direto e tão forte tudo que escutei hoje na Igreja, mas bastou chegar em casa para entender porque precisei escutar: "Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação, ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela." Coríntios, 10, 13.
Estou até agora abismada, pasmada com o que aconteceu hoje e nunca senti tanta vontade de ligar pra minha mãe e contar pra ela como tudo isso aconteceu... Poxa, hoje eu recebi a prova de que a confiança que existe dentro de nós deve ser idealizada e mostrada apenas à Deus. Impressinante como a Aída foi forte nas palavras hoje dizendo que não confie no homem, confie apenas em Deus, porque somente Ele não falha e nunca falhará.
Confiei tanto em algumas pessoas, acreditei tanto que minha felicidade estava ali, naqueles momentos, e justo nesse dia, que deveriam se preocupar comigo ou pelo menos deveriam festejar comigo... mas hoje eu sei. Eu não mereço o amor de Deus, mas somente o amor Dele é capaz de cuidar de mim e somente Ele olha por mim.


***Deus é maior que tudo que me acontece***

sábado, 25 de julho de 2009

Sonhos....

Por um momento acreditamos que tudo passará, que qualquer coisa que tenha acontecido e mudado o que sentimos aqui dentro passará, não por ser ruim, mas porque pude ver que somos capazes de estragar nossos sonhos, torná-los impossíveis... diante dessa descoberta substituímos nossos sonhos por outros e por mais que isso machuque o que sobra dentro de nós, é a forma sensata de ser feliz sem medo.
A idéia principal é cicatrizar a ferida que nós mesmos causamos, depois disso por mais que o sonho atual não substitua o antigo, torna-se possível viver, é a construção da esperança de que um dia tudo será diferente, na verdade posso dizer que é a esperança de que um dia aquele sonho antigo não precisará ser substituído, foi apenas adiado.
O Poeta da Paixão logo diria que isso é viver a desilusão... é como se viver o grande amor fosse isso, fosse assim...

"De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo"

sábado, 11 de julho de 2009

Novidades.....

Passamos tanto tempo sonhando com milhões de coisas que efetivamente esquecemos de viver... e em alguns momentos sobrevivemos tanto às necessidades que também não vivemos, o pior é que também vivemos muito dos sonhos dos outros e não vivemos.
Nessa confusão toda encontra-se baseada as nossas vidas, os nossos sonhos, que se misturam às histórias de vida dos coadjuvantes de nossa própria história, pai, mãe, irmãos, gato, cachorro e papagaio... Acho que de certa forma tentamos tanto imaginar como será nossa vida que nos perdemos em palavras e sentimentos. Antigamente acreditava em papai noel, amor a primeira vista e até na parte do felizes para sempre, hoje eu vejo que só a convivência pode determinar esse tipo de coisa, na verdade...
Agora é hora de tentar algo novo...


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Fernanda Fontenele

"Acreditar é um verbo que está literalmente tatuado em mim"

A longa caminhada de Fernanda

A história da linda adolescente que não jogou a toalha após ficar tetraplégica num acidente de carro. Fez fisioterapia, recuperou parte dos movimentos, formou-se e sonha voltar a andar com tratamento nos EUA

Marcelo Abreu

Cadu Gomes/CB/D.A. Press/Reprodução


Arquivo Pessoal


Cadu Gomes/CB/D.A. Press/Reprodução


Arquivo Pessoal


Cadu Gomes/CB/D.A. Press


Cadu Gomes/CB/D.A. Press
Na adolescência, desfile como modelo. Foi eleita duas vezes a mais bonita da escola. Depois do acidente, cirurgias delicadas e tratamento intenso, no Sarah Kubitschek, sempre com apoio da mãe. Hoje, sorriso aberto
Faltavam poucos dias para o aniversário de 17 anos. Era outubro de 2003. Aproximava-se o fim do último ano do ensino médio. E o vestibular também chegava. A cabeça da menina estava a mil. O namoro com um rapaz de 19 anos ia de vento em popa. Tudo era normal. Em casa, com os pais e os dois irmãos mais velhos, a caçula se sentia protegida. Nada lhe faltava. Nem elogios. Estava acostumada a ganhar. A ser tietada, aplaudida, cortejada. Os meninos da escola eram apaixonados por ela. Em dois concursos de beleza foi eleita, consecutivamente, a aluna mais bonita. Chamaram-na de miss. Os olhos verdes, de tão verdes, viraram o seu cartão-postal. Tudo, definitivamente tudo, era felicidade. A vida sorria todos os dias para a menina bonita. E não havia por que não sorrir.

Sábado, 25 de outubro. Aniversário do irmão da menina mais bonita da escola. Eles resolveram comemorar na chácara da família, na região da Fercal, no Lago Oeste. Havia mais de 50 pessoas. Todos muito jovens. Festa regada a cerveja, música e animação. Os pais liberaram a chácara, mas não estavam lá. Fernanda Fontenele, a protagonista desta história, foi com o namorado, um rapaz de 19 anos. Ele dirigia. Durante o dia inteiro, a festa rolou como toda festa de adolescentes. Cerveja em lata não faltou. Alegria. O namorado, o condutor do carro, bebeu. Fernanda, a menina bonita, também. Fim de festa, 19h. Volta pra casa. Estrada escura. O namorado da menina perdeu o controle da direção. O carro desgovernou-se. Bateu em outro que vinha em direção oposta. Rodopiou várias vezes na pista. A batida, de extrema violência, foi toda do lado da menina bonita, que quase foi degolada pelo cinto de segurança.

O namorado bateu a cabeça. Os passageiros do outro carro sofreram luxações. A menina, consciente, foi levada ao Hospital Regional de Sobradinho. Com informações desencontradas, os pais da menina correram pra lá. Fernanda foi submetida a um exame de raios X. Não sentiu mais braços e pernas. Um médico chamou os pais e lhes disse: “Aparentemente, não quebrou nada, mas recomendo tirá-la daqui com urgência e fazer exames mais detalhados”.

A menina, dependente dos pais no plano de saúde, foi levada ao Hospital Santa Luzia. E lá, numa ressonância magnética, a revelação do porquê de Fernanda não mexer mais nada além do pescoço. Ela teve uma lesão medular, na altura da C6 e C7 cervical. Estava tetraplégica. Os pais, naquela mesma noite, souberam da gravidade do estado de saúde da filha. A mãe chorou escondida. O pai também. No dia seguinte, domingo, Fernanda foi operada pelo médico Márcio Vinhal. Havia o risco, se demorasse a fazer a cirurgia, de ela não conseguir mais respirar. A segunda cirurgia ocorreu três dias depois, na quarta. “Tenho uma verdadeira lataria na minha coluna. Tive que colocar quatro pinos para segurar as vértebras estraçalhadas”, brinca a moça, cinco anos depois.

Imobilizada, em cima de uma cama, nove dias após o acidente, a menina completou 17 anos. Cantaram-lhe parabéns no hospital. Tentaram animá-la. Duas semanas depois, Fernanda conseguiu uma vaga no Hospital Sarah do Aparelho Locomotor, na Asa Sul. Lá, contaram-lhe o que era uma lesão medular. “Foi quando a ficha caiu. Até então, pensei que em poucos dias eu estaria andando novamente, que logo ficaria boa”, lembra.

Tratamento
No Sarah, começaram as sessões de fisioterapia. “Sentia muita dor. Para amenizar, tive que fazer infiltração com soro e xilocaína, diretamente na coluna. Foram cem aplicações.” Fernanda conheceu outras pessoas como ela. Soube de suas histórias. Passou a compreender o que era limitação. Aos 17 anos, em meio a lágrimas, intuiu que dependeria apenas dela decidir como conviver com isso. Seguiu rigorosamente o tratamento. “O Sarah foi fundamental pra eu compreender todo o processo da minha lesão medular”, constata a moça.

Do Sarah da Asa Sul, Fernanda foi transferida para a unidade do Lago Norte. A dependência da mãe, que se aposentou para cuidar da filha, era total. Banho, alimentação e necessidades muito íntimas. “Um dia, senti um peso na perna. Dois meses depois, meus braços deram sinais de que queriam se movimentar. Em três meses, comecei a sentar, numa cadeira especial, protegida por cinto de segurança.” E cinco meses se passaram. O apartamento da família, na Quadra 103 do Sudoeste, teve que ser readaptado. Paredes foram quebradas para que a cadeira de rodas circulasse livremente. Uma equipe do hospital vistoriou a casa, para ver se podia receber Fernanda.

Em 2004, o médico que a operou no Santa Luzia, impressionado com a evolução do quadro, lhe perguntou: “Vamos fazer uma faculdade?” Ele instigou a menina bonita para que voltasse à vida. E lhe disse, com sinceridade: “Não sabemos quanto tempo você vai ficar numa cadeira de rodas”. Fernanda entendeu. E retomou a vida. Prestou vestibular para jornalismo, no Iesb. Foi aprovada. Durante quatro anos, a mãe deixou e buscou a filha na faculdade. Na cadeira de rodas, a menina se formou. Virou jornalista.

Enquanto estudava, a família se desdobrou para pagar as caras aulas de equoterapia (fisioterapia montada em cavalo, para fortalecer o equilíbrio e tônus muscular). Para se ter uma ideia, 40 minutos de aula custavam, à época, R$ 200. Aos poucos, Fernanda ganhava autonomia. Hoje, mexe braços e tem perfeito controle do tronco. Tem sensibilidade no pé. Faltam-lhe apenas os movimentos das pernas. “Se consegui mexer os braços, por que não as pernas? A informação passa”, deduz a moça, hoje com 22 anos.

Estados Unidos
Cinco anos se passaram desde aquele outubro de 2003. Fernanda descobriu que, em San Diego, nos Estados Unidos, há um tratamento, desenvolvido por um fisioterapeuta daquele país, que se baseia na repetição dos movimentos e no otimismo. Chamam-no Project Walk. “Os exercícios são feitos em aparelhos que ainda não chegaram ao Brasil, baseados no método de pilates”, ela explica.

Fernanda começou a pesquisar quanto seria o custo e chegou à seguinte cifra: US$ 55 mil (cerca de R$ 112 mil). É o valor de um tratamento para seis meses. Isso inclui a despesa com o centro de fisioterapia, alimentação e hospedagem. Dela e da mãe.

Luiza Guedes, 23 — amiga, uma das que permaneceram depois do acidente (muitas se afastaram, outros chegaram (principalmente no Sarah) e o namoro acabou) — decidiu contar a comovente história e luta de Fernanda, num vídeo de pouco mais de quatro minutos. Colocou-o no Youtube. Em cinco dias, já teve mais de 6 mil acessos. No filme, a moça que não anda pede ajuda para chegar aos Estados Unidos. “Nada me garante que vou voltar andando, correndo, mas eu preciso tentar”, disse ela ao Correio, na sala de sua casa, ao lado da incansável mãe Maria Aparecida Fontenele, 56.

Numa reflexão dessas que vêm com o sofrimento, e quase sempre acompanhada de uma reviravolta na vida, Fernanda admite: “Não seria a mesma se não tivesse passado por isso. Deus é justo. Ele não quis isso pra mim, mas tive que passar pra entender o sentido da vida”. Hoje, no Sarah, a moça que estaria condenada à tetraplegia dá força aos novos amigos. Incentiva-os. Num desabafo que silenciou a sala de sua casa, ela confessou, no fim da manhã de ontem: “Tive que ‘morrer’ pra entender que preciso ser melhor pra mim, pros outros e pra Deus”.

Maria Aparecida, a mãe, ouve a filha falar. Contém a emoção pela milésima vez, para não chorar diante dela: “Nunca me revoltei. Nos momentos mais difíceis, só agradecia porque ela tava viva. Ela é uma guerreira. Virou outra pessoa”. Otimista, a moça de lindos olhos verdes, 1,77m e 57kg, faz planos, para quando voltar da viagem: “Vou tirar minha carteira de motorista e estudar para um bom concurso. Sou formada, posso lutar”. Enquanto isso, Fernanda empurra sua cadeira de rodas. Arranca força de onde ninguém imagina. E sorri um sorriso tão encantador que tudo mais ali vira apenas detalhe.

Solidariedade
Qualquer ajuda é bem-vinda
Banco do Brasil
Conta: 27649-9
Agência: 3380-4
Telefone: 9202-7155
Blog: fernandafontenele.blogspot.com

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Medo....

miedo

lenine

Composição: Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis

Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da

El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor

Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá

Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar

Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor

El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar

Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo

Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão

Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez

Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá