quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Falar de amor...


Falar de amor nunca é uma coisa fácil. Desde o nosso nascimento vivemos rodeados de diversos tipos de amor. Amor de pai, de mãe, de filho, de irmão e por assim vai. Vamos crescendo, amadurecendo e o os amores familiares vão se transformando dentro de cada um de nós. Deixamos de ser seres que ama alguém que está próximo e passamos a amar pessoas que nunca vimos, que nunca conversamos. Amor platônico, amor impossível, amor por professor. Mais uma vez vamos crescendo, amadurecendo e deixando muitos "amores" para trás.

Em um determinado momento da vida começamos a olhar pessoas que estão por perto com outros "olhos". Olhos apaixonados, cheios de desejos e de vontades. Ainda vivemos um momento onde para alguns a timidez consegue esconder todo esse sentimento que se aflora como um vulcão prestes a explodir dentro do peito.

Quando finalmente encontramos alguém e que temos coragem de expor ao mundo toda a revolução de sentimentos e hormônios internos, nos esbarramos em uma nova barreira ainda inexplorada. Por que é tão difícil amar alguém? Tudo bem que nos primeiros dias, meses tudo são flores. Você ama a pessoa com qualidades e defeitos (tudo bem que a gente finge não ver os defeitos) e se dedica de corpo e alma a esse relacionamento.

O grande problema é que com o tempo as pessoas começam a deixar cair algumas máscaras, começam a lembrar que existem defeitos e a partir desse ponto tudo começa a desmoronar. Por que é tão difícil aceitar as pessoas como as conhecemos 1, 2, 3 anos atrás? Por que sentimos a imensa necessidade de moldar as pessoas de acordo com a nossa vontade? Será que já esquecemos que cada ser é único, com qualidades, defeitos (e bota defeito nisso), paranóias, manias, chatices (sim, temos muito mais defeitos que qualidades) e são justamente isso que nos fazem ser simplesmente seres humanos.

Amar é mais fácil do que parece. Só é necessária uma única ação, uma única regra. Aceitar a amada(o) como ele/ela é. Siga esse conselho e vejamos o resultado.

Nenhum comentário: